20230228 Joana Vasconcelos - Peça: Valquíria DIOR - Cenário criado para o desfile Outono - Inverno 2023-2024 da Casa Dior / Christian Dior - Paris 20230228 Joana Vasconcelos - Peace: Valquíria DIOR - Scenery created for the Fall - Winter 2023-2024 fashion show of Maison Dior / Christian Dior - Paris Credits: © LionelBalteiro

EXTRAVAGÂNCIAS | TRANSCENDENDO O BARROCO E O KITSCH

POR MARC POTTIER Depois do Guggenheim de Bilbao, do Chateau de Versailles, do Palazzo Grassi de Veneza…, para sua primeira exposição museológica no Brasil, Joana Vasconcelos apresenta seus trabalhos e entre eles “Valkyrie Miss Dior”, uma gigantesca instalação imersiva criada este ano para o desfile em Paris da coleção Outono Inverno 2023-2024 da Dior. A […]

POR MARC POTTIER

Depois do Guggenheim de Bilbao, do Chateau de Versailles, do Palazzo Grassi de Veneza…, para sua primeira exposição museológica no Brasil, Joana Vasconcelos apresenta seus trabalhos e entre eles “Valkyrie Miss Dior”, uma gigantesca instalação imersiva criada este ano para o desfile em Paris da coleção Outono Inverno 2023-2024 da Dior. A exposição EXTRAVAGÂNCIAS que acontece de 23 de novembro de 2023 a 26 de maio de 2024, no “olho” do Museu Oscar Niemeyer | MON, dá o tom “barroco” de uma obra que desafia todas as tendências artísticas e quebra a monotonia de uma estética muitas vezes também convencional. Uma seleção de modelos dos seus principais projetos “site-specific” realizados ao redor do mundo, permite-nos captar a amplitude de uma personalidade extraordinária que parece ter o céu como limite.

Valkyrie Miss Dior no Desfile Dior Outuno-Inverno 2023-2024 | FOTO: Lionel Balteiro

A artista dos subjuntivos

Muitos subjuntivos vêm à mente quando olhamos para a obra de Joana Vasconcelos: inclassificável, “à parte”, exuberância imprevisível, transgressão, excesso… Seu trabalho explode em ideias e energia, numa obra que se desvia de qualquer caminho estabelecido. A tradição popular e a arte contemporânea se casam de forma aventureira para inventar novas formas. Na verdade, Joana questiona o que pode ser o artesanato no século XXI. Ela subjuga o banal e integra objetos do cotidiano com uma ironia que lhe é única, criando uma ligação entre o ambiente doméstico e o espaço público. Ela questiona incansavelmente o lugar da mulher no mundo, mas também o da identidade coletiva, sem esquecer uma ironia mordaz sobre uma sociedade onde o consumo não conhece limites. As suas deslumbrantes “Valquírias” homenageiam grandes mulheres contemporâneas das diferentes culturas locais dos países onde expõe, ao mesmo tempo que dão uma ideia da sua paleta extravagante.

Barroco = “A utilidade da inutilidade” Simon Leys (1935-2014)

Vindo da combinação de extra (“fora”) e vagari (“vagar aqui e ali”), o substantivo “extravagância”, escolhido no plural como título desta primeira exposição no Brasil de Joana Vasconcelos, sugere a ideia de múltiplas mudanças de direção ditadas pela fantasia ou capricho, uma errância barroca associada à ultrapassagem de qualquer fronteira ou norma. Com Joana tudo parece ser um caminho possível já que ela não segue nenhum caminho preciso ou definido. Nem a Pop Art nem o Novo Realismo serão capazes de trancá-la em suas caixas.

“Extravagância”: onde a experimentação é puxada ao limite

Um helicóptero feito de penas de avestruz, um desvario arquitetônico em forma de bolo, os gigantescos corações de Viana do Castelo feitos de talheres de plástico colorido, desenhos de azulejos de piscina, um lustre feito de absorventes higiênicos internos, sapatos de salto alto feitos de panelas, Valquírias bordadas cada vez maiores… nenhum limite parece ser capaz de enquadrar ou confinar sua imaginação transbordante. Ela traça o seu caminho e determina-o como lhe agrada, de forma poética e eufórica, sem qualquer obstáculo aparente ou dificuldade logística que possa travar a sua criatividade. A sua “extravagância” leva a experiência ao limite. Com o seu trabalho, ela nos oferece o melhor antídoto para o risco inerente à nossa condição humana, de cair na rotina ou na rotina do hábito, nos levando para uma dinâmica magistral da utilidade da inutilidade.

Um cérebro que parece funcionar 24 horas por dia

Ateliê Joana Vasconcelos

Conhecer Joana Vasconcelos, artista nascida em Paris em 1971 e que hoje vive e trabalha em Lisboa, é entrar num universo do infinitamente grande. O seu ateliê XXL, nos antigos armazéns portuários remodelados nas margens do Tejo, tem 3.400 metros quadrados distribuídos por quatro andares, e uma equipe de 56 pessoas trabalhando laboriosamente em torno dela. O ambiente é de um ateliê renascentista, e nele cruzamos visitantes para os workshops, ou para as múltiplas reuniões para montar exposições ou para a criação de obras permanentes. Conseguir conversar com uma artista que tem projetos nos quatro cantos do mundo, quando ela não está nas aulas de  karaté, é um desafio. Mas que é amplamente recompensado porque, com todos que acolhe, a Joana está sempre disponível e sorridente. Não existem problemas na vida, apenas soluções, parece ser a sua filosofia. Essa garota hiperativa nunca para e tem o adorável hábito de sempre desenhar quando fala com você em videoconferência. Será que ela lhes dá os nomes das pessoas com quem estava conversando?

Uma parte de crítica feminista

Extravagantemente animada, as suas inaugurações são orquestradas de maneira que realmente a vemos entrar em cena. Por ter o hábito de apoiar estilistas emergentes, ela está sempre espetacularmente vestida. A sua impressionante coleção de vestidos pode ser vista numa parte do seu ateliê, onde existe também uma grande sala de jantar para todos, uma sala de yoga, uma sala de massagem… um universo de vida onde todos tem a oportunidade de parar e respirar da melhor forma possível, depois das muitas viradas criativas que a patroa multiplica.

Se Joana Vasconcelos parece ceder a uma certa coqueteria ao exagerar na feminilidade, é para melhor denunciar os lugares-comuns. Por mais famosa que seja, não deixam de surgir dificuldades quando apresenta algumas das suas obras, como foi o caso com ‘A Noiva’. Nesta escultura pendendo do teto, na forma de lustre clássico, ela substituiu os pingentes de cristal por aproximadamente 14.000 absorventes higiênicos íntimos. A obra foi censurada em certas instituições, como no Chateau de Versailles pela sua exposição em 2012. A luta não parou por aí. Podem ficar certos, ela tem energia de sobra para se fazer ouvir.

“Valquírias” suspensas no ar

A exposição de Joana no MON em Curitiba inclui duas de suas “Valquírias”: ‘Miss Dior’ e ‘Matarazzo’. Esta última foi apresentada em 2014 na “Invasão Criativa” do antigo hospital homônimo em São Paulo. Seus grandes móbiles suspensos por sistemas de cabos tensionados no teto ou na arquitetura dos locais onde o artista expõe, podem parecer como polvos com seus múltiplos braços longos, dos quais fluem uma espécie de grandes gotas que completam de forma vertical, os grandes meandros horizontais das obras. Joana tem predileção por materiais têxteis. As suas “Valquírias” são geralmente compostas por tecidos e roupas feitas em Portugal: saias floridas, guardanapos com bordados extravagantemente complicados, sedas para cortinas ou poltronas, guirlandas florais, que permitem a Joana explorar a costura, o tricô e o crochê, e muitos métodos ancestrais que, por vezes ela faz reviver. As “Valquírias” são geralmente acompanhadas por um sistema de luzes LED que acentuam a magia das suas composições tentaculares e imersivas.

Valquiria Matarazzo, 2014| FOTO: © João Sal

O luxo é “algo que nos diferencia na Europa e é um provedor essencial de empregos. Este setor permite sustentar redes de artesãos, e o ‘savoir-faire’ tradicional perdura graças à utilização contemporânea destas competências. Não é desprezível. Mais pessoalmente, o luxo me inspira. Por exemplo, no meu trabalho gosto de subverter o luxo português: uso rendas, bordados, seda, passamanaria. Gosto de dar vida a essas técnicas.» JV

Da mitologia nórdica à estética contemporânea

Joana lembra que na mitologia nórdica as Valquírias são divindades que serviam a Odin, mestre dos deuses. Cobertas com armaduras, mulheres iguais aos homens, elas voavam, elas lideravam batalhas, distribuíam a morte entre os guerreiros e levavam as almas dos heróis para Valhalla, o grande palácio de Odin. Desde Wagner, a arte moderna as representa como virgens suntuosas montadas em cavalos alados, ornadas com capacetes e armadas com lanças. O nome Valquíria vem do nórdico antigo valkyrja, literalmente “escolhedora dos mortos”. Elas escolhem quem viverá ou morrerá no campo de batalha.

Desde 2003, Joana criou cerca de trinta Valquírias ao redor do mundo. Geralmente são compostas por vários grandes elementos grandes, sendo que as valquírias mitológicas são 13, as quais se acrescentam outras menores que completam o conjunto.

Celebração da liberdade feminina

Simone, 2019 | FOTO: Cortesia Luis Vasconcelos

Suas “Valquírias” são pretextos para lançar luz sobre personalidades femininas, como foi o caso em 2019 com ‘Simone’ (9,65 x 12,20 x 30,51m) no Bon Marché, em homenagem a grandes figuras femininas francesas como Simone Veil e Simone de Beauvoir, mas também Simone Hérault, atriz conhecida por ser a voz da SNCF (linha nacional de trens na França) durante quarenta anos. Para Joana estas mulheres foram grandes Valquírias dos tempos modernos.

Trazendo Catherine Dior para o centro das atenções

Com Maria Grazia Chiuri, a estilista italiana, atual diretora artística da casa Dior, Joana quis tecer um diálogo em torno de Catherine Dior, irmã do Monsieur Dior, figura feminina forte e independente, que atuou na Resistência Francesa. A “Valkyrie Miss Dior” (6,80 x 21 x 24m) utiliza tecidos florais inspirados nos arquivos da grife para a coleção Outono-Inverno 2023-2024 e foi certamente uma das obras mais ‘instagramáveis’ do ano.

Para a Valquíria Miss Dior, Joana optou por usar tecidos florais mosqueados inspirados em cerca de vinte tecidos dos arquivos da Maison Dior, mas também bordados de pérolas e estrasse, rendas e elementos de crochê. Como todas as Valquírias, Miss Dior é inteiramente feita à mão pelas equipes do ateliê de Lisboa. É uma ode às flores de “Miss Dior” e ao esplendor da Natureza caro ao legendário costureiro, criando assim uma ligação entre lugares, tempos e cultura. A obra de Vasconcelos desenrola-se num espaço banhado por uma luz azulada, evocando os abismos de um oceano.

Valkyrie Miss Dior | FOTO: Lionel Balteiro

Para o desfile da Dior, esta nova Valquíria ocupou todo o espaço da tenda onde foi instalada. Ela fez parecer quase impossível escapar dela. “Ilhas” com formas orgânicas, também em tecido, convidavam o público a sentar-se. O MON de Curitiba apresenta uma versão adaptada, em seu ‘olho’ oferecendo assim um diálogo entre Joana Vasconcelos, Catherine Dior e a arquitetura do grande Oscar Niemeyer.

Na tradição das “Folies” arquitetônicas do século XVIII

Bolo de Noiva, 2023 | FOTO: Merriman Photography

A exposição do MON reúne também uma série de modelos dos numerosos projetos site-specific realizados por Joana Vasconcelos ao redor do mundo, como por exemplo, o ‘Bolo de Noiva’. Trata-se de uma incrível “loucura” arquitetônica em três níveis, com 12 metros de altura e 13 metros de diâmetro, que está instalada desde junho no parque de Waddesdon Manor, gerido pela fundação Rothschild, a noroeste de Londres. Joana criou a sua versão de “um templo de amor e alegria”, com o toque de humor que a caracteriza: os namorados poderão encontrar-se no topo, tornando-se assim semelhantes às estatuetas dos noivos no topo dos bolos de casamento. O Bolo de Noiva é inteiramente revestido, por dentro e por fora, com azulejos artesanais e peças de cerâmica da centenária fábrica Viúva Lamego. A obra se assenta numa estrutura metálica, na qual foram incorporadas cascatas e um complexo sistema de iluminação. Apesar dela nos levar a pensar imediatamente nas ‘Folies’ arquitetônicas do século XVIII, o conjunto é na verdade inspirado na exuberância do Barroco e nas tradições decorativas da cidade de Lisboa.

Bolo de Noiva, 2023 | FOTO: Merriman Photography

Para escapar do seu destino

Outro exemplo recente dessa artista que nunca para, a exposição do MON apresentará a maquete da ‘Arvore de Vida’, obra criada este ano especialmente para a Sainte-Chapelle do Château de Vincennes. Esta instalação, de 13 metros de altura, apresenta cerca de 140.000 folhas pretas, vermelhas e douradas que foram, claro, bordadas e tecidas à mão no ateliê da artista. Outra grande mulher está por trás desta obra de Joana Vasconcelos, que se inspirou na história do lugar, e na rainha Catarina de Médici, viúva de Henrique II que deu continuidade ao desenvolvimento da Sainte-Chapelle e do parque do castelo, plantando ali três mil olmos.

Árvore Da Vida, 2023 | FOTO: Didier Plowy

A obra também ecoa a figura mitológica feminina de Daphne, que se transforma em árvore, para escapar de Apolo. Assumindo o desafio de dialogar com a escultura de 1622 do grande escultor italiano Bernini na Villa Borghese, Joana Vasconcelos imaginou o momento no qual a figura mitológica de Daphne, decide transformar-se em loureiro. Essa obra é também um momento de autodeterminação e autoaperfeiçoamento. Pois durante o confinamento pandêmico da Covid 19 – a artista pediu às artesãs, que trabalhavam com ela, que criassem 140 mil folhas, todas bordadas à mão, com diferentes padrões inspirados no bordado português de Viana do Castelo. Assim, 354 ramos formam uma árvore que expressa o excesso da artista. Daphne terá escapado ao seu destino e Joana de qualquer critério que a pudesse confinar.

Arvore da Vida, 2023 | FOTO: Didier Plowy

Uma obra que destaca a diversidade visual

A sua abundância de obras feministas assertivas e excêntricas, revisita avidamente o que o “nobre” ou o “menor”, ​​a “tradição” e o “elitismo” querem e podem dizer hoje. O “Kitsch” ou mesmo o “Hyperkitsch” de Joana favorece a múltiplas releituras de “nossa civilização do excesso” segundo a definição de Gilles Lipovetsky & Jean Serroy, em seu recente ensaio (Gallimard): “Há um kitsch que felizmente poetiza o mundo. O kitsch tem o mérito de ser percebido e amado porque dá leveza, permite uma forma de fuga fácil.”

Sem dúvida, Joana Vasconcelos abala convenções e estereótipos, obrigando o seu público a reconsiderar as ideias convencionais e as fronteiras do gosto. Ao abolir a separação de gêneros, a sua obra (super) vitaminada e otimista traça um caminho que encanta. Aperte o cinto e prepare-se para essa grande decolagem no MON de Curitiba.

Contaminação, 2008-2010

Marc Pottier | Curador

“Extravagâncias”

Joana Vasconcelos

De 23 de novembro de 2023 a 26 de maio de 2024

Museu Oscar Niemeyer | MON

Rua Marechal Hermes, 999, Curitiba, Parana, 80540-290, Brasil

https://www.joanavasconcelos.com

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